Efeitos benéficos

O neurocientista Richard Davidson (2015) sobre o impacto da prática de mindfulness na saúde e no bem-estar:

“Se o impacto da prática de mindfulness se restringisse aos períodos da prática formal, não seria muito interessante, seria como tomar um medicamento cujos efeitos em seguida se dissipariam. Estamos realmente interessados nas consequências a longo prazo dessas práticas. E, então, há muita investigação científica que está a decorrer para investigar o seu impacto no bem-estar, para investigar o seu impacto em certos aspectos da saúde, e esse trabalho está realmente num estádio muito, muito incipiente. E eu acho que é importante não prometer de mais nem exagerar os méritos relativamente ao estado da investigação neste momento. Ainda há muito a ser investigado, mas há alguma evidência que indica que essas práticas podem ser úteis na redução da inflamação, que essas práticas podem ser úteis no tratamento, como adjuvante, de certas perturbações psiquiátricas, como perturbações de humor e perturbações de ansiedade. Mas, mais uma vez,  a evidência ainda está na infância e ainda temos um longo caminho a percorrer.”

 

Daniel Goleman e Richard Davidson, no seu livro “Altered Traits: Science Reveals How Meditation Changes Your Mind, Brain, and Body” (2017, Penguin Publishing Group)—recenções aqui e aqui—, descrevem, de forma acessível mas muito rigorosa, os efeitos benéficos da meditação (incluindo mindfulness e outras), quando praticada consistentemente ao longo do tempo:
         1. Melhoria da resiliência ao stresse.
        2.
Aumento da compaixão.
        3. A
umento da capacidade de prestar atenção e de estar focado.
        4.
Diminuição do egocentrismo.
        5. Melhoria de alguns indicadores de saúde